Ódio cego à Igreja


. É nítido, ninguém pode negar, que uma grande parte da classe jornalística brasileira persegue a Igreja Católica com formatos de matérias e informações tendenciosas.

Uma das últimas apresentada pelo Sistema Globo, no Jornal da Globo e no jornal O GLOBO 20/05/09, foi a reportagem com o tema:

“Relatório confirma abuso de milhares de crianças por parte da Igreja Católica da Irlanda”

Publicado em 20/05/09 - 13h48m

Publicado em 20/05/09 - 23h46m

Publicado em 25/05/09 - 17h20m

.Sobre o assunto encontrei um texto de Olavo de Carvalho, que retrata claramente mais um gesto inconsequente e incompetente da “Grande Mídia” brasileira e internacional

Faço questão de colocar o próprio texto deste grande jornalista, filósofo e escritor

“…Não digo que o Globo seja o único autor da façanha. Teve a colaboração de agências internacionais, de organizações militantes e de toda a indústria mundial dos bons sentimentos. Naquelas três notas, publicadas com o destaque esperado em tais circunstâncias, somos informados de que uma comissão de alto nível, presidida por um juiz da Suprema Corte da Irlanda, investigando exaustivamente os fatos, concluiu ser a Igreja Católica daquele país a culpada de nada menos de doze mil – sim, doze mil – casos de abusos cometidos contra crianças em instituições religiosas.

A denúncia saiu num relatório de 2600 páginas. Legitimando com pressa obscena a veracidade das acusações em vez de assumir a defesa da acusada, que oficialmente ele representa, o cardeal-arcebispo da Irlanda, Sean Brady, já saiu pedindo desculpas e jurando que o relatório “documenta um catálogo vergonhoso de crueldade, abandono, abusos físicos, sexuais e emocionais”. Depois dessa admissão de culpa, parece nada mais haver a discutir.

Nada, exceto os números. O Globo fornece os seguintes:

1) A comissão disse ter obtido os dados entrevistando 1.090 homens e mulheres, já em idade avançada, que na infância teriam sofrido aqueles horrores.

2) Os casos ocorreram em aproximadamente 250 instituições católicas, do começo dos anos 30 até o final da década de 90.

. Se o leitor tiver a prudência de fazer os cálculos, concluirá imediatamente, da primeira informação, que cada vítima denunciou, além do seu próprio caso, outros onze, cujas vítimas não foram interrogadas, nem citadas nominalmente, e dos quais ninguém mais relatou coisíssima nenhuma.

Do total de doze mil crimes, temos portanto onze mil crimes sem vítimas, conhecidos só por alusões de terceiros.

Mesmo supondo-se que as 1.090 testemunhas dissessem a verdade quanto à sua própria experiência, teríamos no máximo um total de exatamente 1.090 crimes comprovados, ampliados para doze mil por extrapolação imaginativa, para mero efeito publicitário. O cardeal Sean Brady poderia ter ao menos alegado isso em defesa da sua Igreja, mas, alma cristianíssima, decerto não quis incorrer em semelhante extremismo de direita.

Da segunda informação, decorre, pela aritmética elementar, que 1.090 casos ocorridos em 250 instituições correspondem a 4,3 casos por instituição. Distribuídos ao longo de sete décadas, são 0,06 casos por ano para cada instituição, isto é, um caso a cada dezesseis anos aproximadamente.

Mesmo que todos esses casos fossem de pura pedofilia, nada aí se parece nem de longe com o “abuso sexual endêmico” denunciado pelo Globo.

Porém a maior parte dos episódios relatados não tem nada a ver com abusos sexuais, limitando-se a castigos corporais que, mesmo na hipótese de severidade extrema, não constituem motivo de grave escândalo quando se sabe – e o próprio Globo o reconhece – que grande parte das crianças recolhidas àquelas instituições era constituída de delinquentes.

… a coisa é evidentemente deplorável, mas não há nela nada que se compare ao que aconteceu no Sudão, onde, no curso de um só ano, vinte crianças, não criminosas, mas inocentes, refugiadas de guerra, afirmaram ter sofrido abuso sexual nas mãos de funcionários da santíssima ONU, contra a qual o Globo jamais disse uma só palavra.

Só o ódio cego à Igreja Católica explica que o sentido geral dado a uma notícia seja o contrário daquilo que afirmam os próprios dados numéricos nela publicados.” Olavo de Carvalho

Recapitulando os dados:

1090 pessoas entrevistadas

250 instituições Católicas

Em 7 décadas

Cada entrevistado denunciou mais 11 vítimas sem identificação

12.000 crimes denunciados, entre eles 11.000 sem vítimas e 1.090 testemunhados.

RESULTADO:

4,3 casos por instituição distribuídos por 7 décadas

Isso corresponde à 0,06 casos por ano para cada instituição

1 caso para cada 16 anos.

.O que impressiona é a sanha em manipular a informação para difamar a Igreja Católica;

Com a formulação deste relatório, eles não estão preocupados com as crianças, estão preocupados em colocar a opinião pública contra a Igreja e seus princípios; Se estivessem realmente preocupados com as crianças certamente teriam descrito no relatório os números de centenas de milhares de crianças que a Igreja Católica amparou ,ajudou, deu um lar, formou em profissões,etc. nestas 250 instituições durante 7 décadas na Irlânda;

Impressiona a falta de proporção com que julgam os fatos;

E a única explicação pra isso, realmente, é o ódio cego à Igreja Católica

Um comentário:

Anônimo disse...

Nossa, achei super interessante a forma que o Olavo coloca, devemos ter conciência e nao deixarmos que a mídia molde a nossa forma de pensar e agir. Devemos ter uma opinião critica baseada nos fatos concretos não em numeros desordenados. Adorei a materia, parabéns.

Postar um comentário